A data marcada para a final do primeiro turno do Cearense desagradou a Ceará e Fortaleza. A decisão do campeonato está prevista para o dia 5 de março, um sábado de carnaval, mas os dirigentes já se movimentam para mudá-la.
Os clubes alegam dois problemas: primeiro, a tradicional festividade em todo o país sempre movimenta o povo, que se desloca ao interior ou outros estados, portanto, haveria uma redução drástica no público para o jogo. E, segundo, como o policiamento estará deslocado para a segurança durante os eventos carnavalescos em Fortaleza e em todo o Ceará, a segurança para a partida estaria comprometida.
Os dirigentes Paulo Arthur, presidente do Fortaleza, e Robinson de Castro, vice-presidente do Ceará, já procuram alternativas para apresentar à Federação Cearense de Futebol (FCF), caso as duas equipes cheguem à decisão.
Paulo Arthur declarou que conversará com a Federação Cearense de Futebol sobre a mudança de data:
- Como estamos pensando ainda jogo a jogo, não havíamos parado para analisar a tabela. Mas, uma vez que se desenhe esse quadro e o Fortaleza chegue à decisão, faremos de tudo para evitar jogar nessa data. Uma final envolve tudo, inclusive segurança. Vou conversar com o Mauro Carmélio (presidente da FCF), que deve se sensibilizar e procurar a melhor alternativa.
Já Robinson de Castro, vice-presidente do Ceará, expôs uma alternativa para a Federação:
- O Ceará já havia previsto um problema de jogar nessa data. Mas, caso nós vençamos o Cuiabá por dois gols de diferença no jogo de ida da Copa do Brasil, não será necessário jogo de volta na quarta-feira, dia 2. Se ocorrer, iremos propor à FCF, caso o Ceará chegue à decisão, antecipar o jogo para quinta-feira, dia 3. Sabemos que o Mauro Carmélio é solícito e que já há por parte dele a flexibilidade em viabilizar uma mudança.
O presidente da FCF, Mauro Carmélio, garantiu que o adiamento da partida está descartado e lembrou que a data é resultado da fórmula aprovada pelos clubes:
- Não quero correr o risco de acontecer na minha gestão o que houve em 2004, com adiamento de jogos e sem datas. Ocorreu aquela vergonha de não haver decisão do campeonato e o título indo para a Justiça. A data não é das melhores, mas temos que encaixar os jogos onde pudermos. A FCF propôs uma fórmula enxuta, de 23 datas, mas os clubes, exceto Ceará e Maranguape, queriam 28 datas, com finais e semifinais. Com isso, adequei as 28 datas em 23 possíveis, o que apertou o calendário.
Indagado sobre a possibilidade de antecipar a partida, como propôs o Ceará em caso de ganhar uma data da Copa do Brasil, Carmélio deu o sinal verde:
- Não trabalho com suposições. Mas, caso o clube elimine o Cuiabá (logo no primeiro jogo), é viável negociar.
Caso a data da partida seja mantida, o presidente da FCF garantiu que há segurança:
- Já agendamos uma reunião com o comandante geral da PM para discutir o efetivo.
Porém, mesmo ainda sem poder expor uma posição oficial, o major George Benício, comandante da Companhia de Policiamento de Eventos acredita que especialmente um clássico entre Ceará e Fortaleza se tornaria "inviável" na data prevista para a final do turno, por conta da falta de efetivo.
Fonte: Portal Verdes Mares

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