segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

No apagar das luzes, Ceará perde o jogo e a liderança do Campeonato Cearense.

Tinha tudo para ser a confirmação da evolução do time no Campeonato Cearense, mas foi um balde de água gelada na torcida ao final do Clássico-Rei.

Após golear o Tiradentes e assumir a liderança convincentemente sobre o Horizonte por 3X0, o Ceará entrou em campo com o objetivo de demonstrar que força maior de seus talentos individuais aliado a seu novo esquema tático implementado neste certame, fariam valer a vitória e a hegemonia no Campeonato.

O Ceará entrou em campo muito morno e pouco criou no primeiro tempo, sendo a melhor chance do Alvinegro com Romário em penetração na área tricolor, obrigando Lopes a intervir em gol certo. Já pelo lado adversário, espaços demais fizeram Fernando Henrique realizar duas defesas difíceis, além do Vozão levar uma bola na trave em um dos vários cochilos de Heleno na zaga.

Como de costume, a torcida alvinegra esperava um Ceará mais inteiro e aguerrido no segundo tempo e assim ocorreu, após um susto grande no começo da partida, causado por uma infiltração e chute tricolor a direita de Fernando Henrique, o Vozão dominou o meio de campo e começou a tocar a bola com mais qualidade, fazendo com que o time começasse a incomodar o adversário e criar chances de gols.

Dessa forma, o Ceará perseguiu primeiro o gol, tendo bola na trave de Romário, bola cruzada na área sem ninguém chegar e, finalmente, Apodi, em uma jogada pela direita, passou no meio de dois jogadores tricolores e deixou outro jogador do Fortaleza, que vinha em velocidade e carrinho, se chocar contra seu corpo para ser marcado o penalti. Felipe Azevedo cobrou no cantinho esquerdo do goleiro, Lopes foi e não conseguiu. Ceará 1 X 0.

A partir deste momento, infelizmente tenho que expressar minha opnião de que Dimas Filgueiras dessa vez, decidiu negativamente pelo destino Alvinegro, na medida em que retirou o jogador mais agudo do Ceará em campo para colocar Edérson, que ao meu ver, no momento, não tem sequer condições de pegar banco no elenco Alvinegro.

Ainda por cima deixou Felipe Azevedo que, além do gol de penalti, nao fez absolutamente nada o jogo todo. 

Moral da história, o Ceará ainda tinha força no meio de campo com os excelentes João Marcos, Juca e Mota, com Apodi e Eusébio apoiando bastante, mas do meio não se conseguia uma jogada de ligação ao ataque, ocasionando contra-ataques tricolores cada vez mais incisivos.

Leandro Chaves que não vinha jogando nada deu lugar a Rogerinho que foi pior e Felipe Azevedo, deu lugar a Misael já no final, que pouco pode fazer, já que Edérson, nem marcava, nem passava, nem conseguia sequer se antecipar aos zagueiros para receber e tocar, enfim, as substituições anularam completamente o meio de campo e ataques alvinegros. Como disse, realmente as substituições foram catastróficas.

Antes desse caos, duas chances com Mota poderiam definir o jogo, um em cabeçada após a bola explodir na trave tricolor (a bola chegou muito alta para ele). E outra, acho que ele demorou muito para chutar após receber de frente para o gol sozinho, a bola explodiu no zagueiro e saiu da área.

Aí o velho ditado do futebol apareceu: Quem não faz leva. 

Após algumas investidas do tricolor, todas com arisco Cléo, que tinha espaço demais para driblar e tocar, o Fortaleza foi chegando, inclusive fazendo dois gols em impedimento, devidamente anulados pela arbitragem.

O golpe veio ao final, com o time do Ceará completamente desorganizado, o Fortaleza o mesmo Cléo cruzou a bola na área para o grandalhão Ciro Sena, sozinho no segundo pau, empurrar para o fundo da rede Alvinegra. 

E como se não bastasse, o mesmo Cléo arranjou uma falta na entrada da área, Kauê cobrou com perfeição e estava lá, decretada a vitória do Rival, para a decepção de nossa torcida.

Opinião do Blog

A opinião é que o Ceará respeitou demais o time adversário e perdeu a chance de matar o jogo em inúmeras oportunidades, principalmente quando estava com seu time inicial em campo.

Marcou o gol, deveria ter mantido o ritmo, mas, as substituições de Dimas Filgueiras fulminaram todo o meio de campo e ataque do Ceará, visto que parecia nunca terem treinado juntos.

O Ceará chegava com quatro cinco jogadores e ocorria um erro de passe infantil no meio e campo, ocasionando ataques tricolores cada vez mais perigosos.

Enfim, foi realmente o jogo do que não mata é morto. 

Não fez quando tinha por fazer, quem entrou não jogo nada, além de atrapalhar. Fortaleza não tem nada com isso, dois gols em dois minutos. Pronto.

Agora fazer o que, perdemos a liderança, um jogo a menos para o Rival.

É pensar no aprendizado. 

Descer do salto alto, trabalhar, ver que tem que respeitar e jogar bola (camisa não ganha nada), além de colocar para jogar experiencias em jogos menores. Colocar Ederson no clássico foi um chute naquele lugar.

Começar tudo de novo, que venha o Itapipoca.


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