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O time do Ceará entrou perdido no primeiro tempo, principalmente no setor de defesa, já que Fabrício e Anderson Luis não se entendiam em campo, fazendo com que a “linha burra” formada pela dupla falhasse perigosamente em duas oportunidades, sendo uma defendida pelo Diego e outra perdia pelo Jorge Henrique de cabeça.
O gol do Corinthians nasceu de uma triangulação simples que somente foi acompanhada de longe pelos zagueiros do Ceará dentro da área que não conseguiram interceptar o chute. Vale salientar a mão mole de diego, que aceitou. Devia ter ido com as duas.
Afora um lance de contra-ataque do Vozão e uma cabeçada de raspão de Anderson Luis sozinho, nada vez o nosso alvinegro. Somente com uma antecipação maravilhosa de Osvaldo, num cabeceio de Heleno para a zaga paulista, chegaríamos ao gol, com o atacante tocando por entre as pernas do goleirão Corintiano.
Não deu tempo de comemorar o Corinthians, tem que reconhecer, marcou um golaço com Alex, poderia era ter dois goleiros ali que não pegavam a bomba no ângulo. 2 X 1. Fim do primeiro período.
Segundo tempo, o Ceará começou e terminou dominando o jogo, algum segredo? Substituições acertas e querer buscar o resultado. Simples assim.
Apesar do domínio do Mais Querido o Corinthians chegou perigosamente duas vezes. Uma Diego teve que fazer duas defesas milagrosas, uma com o pé para cima num arremate fatal, e outra em dois tempos com um atacante paulista chegando.
Já pelo Vozão, antes do gol, houve uma falta perigosa que ía entrando no ângulo do goleiro e um gol anulado de Nicácio em posição duvidosa (somente colocaram uma câmera por trás para tirar a dúvida).
O gol em si jogada que deveriam fazer mais. Bola no segundo pau (sempre insistem no primeiro e quase nunca dá certo), o goleiro rebate e Rudnei, que vive boa fase, marcou seu segundo gol em duas partidas consecutivas.
Resultado que dissemos aqui, nada surpreendente. Temos time, temos elenco, só precisamos querer o resultado que jogamos de igual com qualquer outro.
Diego, um goleirão, gosto dele, mas é como dizem, a tarefa do guarda-metas é ingrata, as bolas difíceis a torcida esquece, mas as fáceis massacram o atleta. Partida excelente, garantiu o resultado, mas tem que ter mais atenção em bolas simples.
Anderson Luis, esforçado, mas o que aconteceu que Erivélton não foi nem relacionado? Estanho…
Fabrício, talvez querendo fazer a zaga sozinho, deu condição para a chegada dos atacantes e não demonstrou a mesma raça, mas também não comprometeu e tem crédito.
Edmilson, precisa de mais jogos para ser observado, e melhor, saber onde pode render mais para o Alvinegro.
Michel e Heleno, jogaram bem, regulares, anularam algumas jogadas importantes do alvinegro paulista, principalmente no segundo tempo.
Rudnei, está conseguindo se firmar bem em campo, haja vista o excelente preparo que tem, dureza para jogar na marcação e desenvoltura nas subidas. Desafio quem tenha dito que ele seria essa grata surpresa. Continue assim.
Osvaldo, o mais regular, esse o Ceará vai ter que vender o time todo para manter e olhe lá, tá enchendo os olhos de todos e só vem crescendo. Raça, velocidade, habilidade, tudo em alto nível. Diferenciado. Só falta a finalização e o passe mais refinado, mas aí, se tivesse, já era seleção.
Felipe Azevedo, aposto muito nesse garoto, mas estranhamente se escondeu em campo na partida contra o Corinthias, o que pode ter lhe custado muito caro, já que não cria, era para ter partido para cima e aberto mais opções para o Alvinegro. Não o fez, perdeu a chance e deve ser punido com o retorno de Tiago Humberto à equipe titular, com maior poder de criação. Não gosto, é morto, mas atualmente não tem outro na função.
Roger, entendo a impaciência da torcida, principalmente quando temos somente um atacante de área em jogo e dois no banco que estão com melhor aproveitamento. Mas temos que dar pelo menos mais uma chance ao jogador porque a bola não chegou a ele no jogo passado com condições de marcar. Além do mais, ele tem bola e tem que justificar seu salário. Acho que uma partida a mais será o suficiente. Caso não renda, ideal é entrar no lugar de quem estiver jogando no primeiro tempo, para que ele brigue por sua vaga.
Nicácio o melhor do ataque até o momento, somente não consegue render no início o que maravilhosamente faz no fim dos jogos. Mas é um jogador diferenciado, não se entrega a marcação como Washington e Roger, vem buscar bola, toca muito bem e prende melhor ainda, o que rende boas faltas na entrada da área.
Washignton, pivô e matador nato, muito bom jogador, opção de entrada sempre, no início, segurando a marcação e o time mais no ataque, tanto para quando o time precisa ser mais ofensivo. É a bola de segurança e a esperança na bola aérea.
Que venha o Grêmio. Jogadores nós temos.
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